Miguel Torga nasceu em Trás-os-Montes, em 1907, e faleceu em Coimbra, em 1995.
O seu verdadeiro nome era Adolfo Correia da Rocha.
Foi médico e dedicou-se à literatura, tendo adotado o pseudónimo de Miguel Torga.
Escreveu livros de poesia, de teatro e de prosa.
Recebeu vários prémios, entre eles, o Prémio Internacional de Poesia e o Prémio Camões (1989).
Aqui ficam dois poemas de Miguel Torga que esploramos na sala. Foram retirados do livro Poetas de Hoje e de Ontem - Para os mais Novos, da editora Chimpanzé Intelectual.
Segredo
Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
Tem lá dentro um passarinho
Novo.
Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...
Brinquedo
Foi um sonho que eu tive:
Era uma grande estrela de papel,
Um cordel
E um menino de bibe.
O menino tinha lançado a estrela
Com ar de quem semeia uma ilusão;
E a estrela ia subindo, azul e amarela,
Presa pelo cordel à sua mão.
Mas tão alto subiu
Que deixou de ser estrela de papel.
E o menino, ao vê-la assim, sorriu
E cortou-lhe o cordel.
Bom fim de semana e boas leituras!
Estes poemas merecem mais de mil prémios, e o autor também!
ResponderEliminarÉ bem verdade, Leonor!
ResponderEliminarEu gostei muito das duas poesias e a que mais gostei foi a do ninho e também a do brinquedo. Mariana Martins
ResponderEliminarSão os dois muito bonitos. Ainda bem que gostaste...
EliminarOgrigado professora.João morgado
EliminarProfessora o meu pai leu o brinquedo e o segredo e gostou muito,muito,muito.João morgado
ResponderEliminarFico muito, muito, muito contente!
ResponderEliminarPROFESSORA NÃO VAMOS LER MAIS POEMAS DO MIGUEL TORGA NA SALA
ResponderEliminarSe vocês quiserem, sim.
ResponderEliminarque bom eu quero muito ler mais poemas dele professora.
ResponderEliminarA minha mae também gostou muito professora. João morgado
ResponderEliminarGostei muito professora bjs. Luana
ResponderEliminarProfessora a minha irmã acabou de ler o segredo e o brinquedo e tabém gostou. João morgado
ResponderEliminarTambém, João? Que bom!
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