quarta-feira, 4 de julho de 2012

Encerramento do Blogue

Este ano chegou ao fim e, com ele, o encerramento deste blogue.


Aos meus alunos só me resta dizer que foi uma bela viagem, a que fizemos juntos, e confessar-vos de que adorei ver-vos crescer, ao longo destes anos.

Espero que nunca desistam de lutar pelos vossos sonhos, que consigam escolher sempre o melhor caminho e que sejam muito felizes!

Um beijo enorme para todos e até à próxima.




BOAS FÉRIAS

(Se quiserem, podem ir partilhando o que vão fazendo nas férias)

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Testar conhecimentos

 

Queres testar os teus conhecimentos sobre os Descobrimentos? 



Então clica em: 

E ainda em:

Países de Língua Portuguesa


Desde os Descobrimentos que Portugal manteve relações importantes com países de todos os continentes e onde os portugueses deixaram marcas importantes da sua cultura.
 
A Língua Portuguesa continua a ser a língua oficial, ou uma das línguas oficiais, em alguns desses países. 

Os países que fazem parte da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (países lusófonos) são:

Portugal


Brasil


Angola
  

Moçambique





Guiné Bissau




 S. Tomé e Príncipe



 Cabo Verde



 Timor




 Localização dos países lusófonos



Final da 2ª Dinastia

D. João III


Durante o reinado de 
D. João III

Deram-se os primeiros contactos com o Japão e estabeleceram–se boas relações com a China.

A China deu o território de Macau a Portugal, como recompensa pela ajuda na luta contra os piratas.

Colonizou-se o Brasil.

Nasceu Luís Vaz de Camões que escreveu «Os Lusíadas» e que ficou conhecido como o maior poeta português. «Os Lusíadas», escritos em verso, descrevem muitos episódios da História de Portugal, principalmente a descoberta do caminho marítimo para a Índia, cujo herói é Vasco da Gama.

 

D João III viu morrer todos os seus filhos, não deixando assim herdeiro ao trono.

Se quiseres ouvir as histórias da chegada à China e ao Japão, clica em:



Reinado de D. Sebastião e 
do Cardeal D. Henrique


Como todos os filhos de D. João III tinham morrido, o herdeiro ao trono seria o seu neto, D. Sebastião.

D. Sebastião

Quando D. João III morreu, D. Sebastião passou a ser herdeiro mas não podia reinar, porque tinha apenas 3 anos. 

Cardeal D. Henrique



Então, o Cardeal D. Henrique (tio-avô) ficou a governar Portugal até D. Sebastião ter idade para ser rei. 







D. Sebastião governou dos 14 aos 24 anos e tinha o sonho de combater os Mouros, no norte de África.

Organizou uma expedição a Marrocos, mas acabou por desaparecer na Batalha de Alcácer Quibir, em 1578.

Com o desaparecimento de D. Sebastião, o Cardeal voltou a governar mas apenas por 2 anos, porque acabou por morrer. Como era Cardeal, não teve filhos.

Se quiseres ouvir a história de D. Sebastião, clica em:




Acabou assim, a 2ª Dinastia

Mais uma vez a independência de Portugal ficou ameaçada.

D. Filipe II de Espanha era um dos candidatos ao trono. Invadiu Portugal e venceu. 

Foi aclamado rei de Portugal, em 1580 e passou a ser D. Filipe I.

Deu-se inicio à 3ª Dinastia, a Dinastia Filipina, que durou 60 anos e durante a qual Portugal foi reinado por reis espanhóis.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

As embarcações - Descobrimentos


Ao longo dos anos, os portugueses tiveram desejo de ir mais longe por isso, além de aperfeiçoar os instrumentos náuticos, também tiveram necessidade de melhorar a construção das suas embarcações.

Durante a época dos Descobrimentos, houve uma evolução dos tipos de barcos utilizados.


A Barca

A Barca era um pequeno navio com um mastro e com velas quadrangulares.

Só navegava com o vento favorável. 

Era muito frágil. 

Era utilizada para a pesca e para viajar entre portos, junto à costa.

Nas primeiras viagens realizadas com barcas, como eram feitas junto à costa, os marinheiros não tinham grande dificuldade de orientação. Mas, navegar tão perto da costa trazia muitos perigos, porque existiam muitos baixios de pedra e de areias. 

 Era utilizada no tempo de Gil Eanes.



A CARAVELA

Depois do Cabo Bojador, os ventos eram desfavoráveis e as correntes adversas. As dificuldades aumentavam à medida que se avançava, por isso era preciso utilizar barcos maiores, mais resistentes e mais velozes. 

A caravela era um barco maior do que a barca. 

Tinha dois ou três mastros e velas triangulares. 

Era mais veloz, mais fácil de manobrar e permitia ainda navegar à bolina (bolinar). 

Bolinar - navegar manobrando as velas de acordo com a direção do vento, o que permite navegar com ventos contrários.



A NAU

A nau era maior e mais resistente do que a barca e do que a caravela. 

Tinha 2, 3 ou 4 mastros, velas sobrepostas, velas redonda e tinha normalmente duas cobertas.

Por ser maior podiam-se transportar mais mercadorias. Isto permitiu fazer viagens mais longas e contribuiu para o desenvolvimento do comércio marítimo. 

Também podiam transportar mais marinheiros, soldados e armamento. 

Foi utilizada por Vasco da Gama, na sua primeira viagem ao Oriente (1498).

Instrumentos náuticos


Os instrumentos náuticos permitem saber a posição correta de uma embarcação, para a navegação ser mais segura. 

Hoje, em dia, a navegação faz-se por meios eletrónicos, a partir da utilização dos satélites artificiais como, por exemplo, o GPS.

Na altura dos Descobrimentos, para se orientarem em alto mar, os marinheiros utilizavam o astrolábio, o quadrante e a balestilha, que seguiam cálculos matemáticos muito rigorosos.




A bússola

A bússola (também chamada de agulha de marear) era, e ainda é, um instrumento de navegação muito importante a bordo.
A sua agulha magnetizada indica o Norte. 





O Quadrante

O quadrante permitia descobrir a distância entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava. O cálculo baseava-se na altura da Estrela Polar.






O Astrolábio

Permitia descobrir a distância que ia do ponto de partida até o lugar onde a embarcação se encontrava, medindo a altura do sol ao meio dia. 

O astrolábio era mais vantajoso em relação ao quadrante, porque era mais fácil de trabalhar à luz do dia e também porque a Estrela Polar não ser visível no hemisfério sul.



A ampulheta
 
Como ainda não tinha sido inventado o relógio náutico, os marinheiros utilizavam a ampulheta para medir o tempo. 
Até esta altura, os relógios avariavam-se nos barcos, pois não suportavam os balanços, a humidade e as diferenças de temperatura.




A Balestilha

 
Permitia calcular a medida da distância da linha do horizonte aos astros.